quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Família Andaluz da Guarda: Sacerdócio Comum dos Fiéis


O Grupo da Família Andaluz da Guarda teve uma tarde de reflexão no domingo 09 de dezembro. O Tema foi: Sacerdócio Comum dos Fiéis. A partir da reflexão, oração e convívio alguns membros do grupo partilharam:



Raquel Ferreira
O que levo deste encontro para o mundo é um esclarecimento acerca do sacerdócio comum dos fiéis. Este sacerdócio é o meu! É o nosso! Sendo cristã, tento tornar presente o amor de Deus, ultrapassando os limites impostos pelo mundo, como o tempo e o espaço, com a ajuda do Espírito Santo, que habita no meu coração e na minha vida. É talvez uma forma de relembrar a importância que cada membro tem na Igreja e na sua manifestação; recordar todos os pequenos momentos em que por vezes não O sentia junto a mim mas que, na verdade, estava sempre lá, nas minhas acções, palavras e pensamentos.
Renovar, pessoalmente, o vínculo que fiz aquando da confirmação e recordar a importância da Eucaristia pois é ela o centro de toda a fé cristã.
Com a FA, enriqueço a fé, aprendendo com a Madre Luiza Andaluz a compreender o que me é pedido pelo Pai, a aclarar as ideias. Toda a oração, a caridade, a Eucaristia fortalece a fé em Cristo, tendo os medos são apaziguados com a seguinte frase: “Não tenhas receio…”… porque Deus está comigo, sempre.

 “Ando à procura de Ti, Senhor
Pelos caminhos vazios de vida
Na noite escura dos sem amor
Vem oh Senhor, dar luz e vida”



           
Helena Costa
O sacerdócio comum dos fiéis ajuda-nos a redescobrir a vida quotidiana onde Deus se torna presente quando lhe oferecemos cada momento da nossa vida, sempre que faço o bem ou ajudo o próximo, Deus está mais perto de mim na oração do dia-a-dia e nas boas acções.
Retirei, deste dia, que devo ter uma entrega total a Deus, deixar que se faça em mim a Sua vontade, dar respostas diárias ao seu chamamento e deixar-me conduzir por Ele.
Jamais tinha pensado no simbolismo da cruz e, retive da explicação, que Ele desce e encarna para nos salvar. A nossa vida como batizados não pode ser inútil, tem de ter uma ligação ao Pai, de retidão, de oração, de sofrimento. A horizontalidade é o abraço que Deus nos dá. Jesus tem como missão viver para Deus.
E, cada um de nós, é chamado a desempenhar o seu sacerdócio. O sacerdócio é como a cruz, uma união.
Pela ressurreição de Jesus nós somos um símbolo de Deus. Deus não se manifesta materialmente, mas sim, no nosso espírito. Deus chama-me a ser ponte onde estou, na família, no trabalho, com os amigos, … e Ele não me pede nada que não me tenha já dado.

Afinal, foi mesmo verdade!




Esta é a resposta que a Família Andaluz de Amareleja, vem dar à pergunta lançada em Janeiro de 2012: Será que é mesmo verdade? Por graça de Deus e de Luiza Andaluz, o grupo que então estava a nascer já está crescidinho… É um grupo assíduo e participativo, com tendência a crescer. A partir de Fevereiro vai acolher um novo membro. Já se está a mobilizar para ir à Assembleia no dia 9 de Fevereiro a Santarém. Estamos lançados na caminhada do IFFA – vamos para o 4º encontro da primeira etapa.
O encontro de Janeiro, com o tema: “Jesus mostra-nos o rosto do Pai”  teve a graça de contar com a presença do Pároco que o desenvolveu de uma forma muito bela e interpelativa. Fez muito bem a relação com Luiza Andaluz, com o rosto misericordioso de Deus que ela conseguiu transmitir às pessoas do seu tempo, sobretudo pelo acolhimento aos mais carenciados de Deus e de pão e, na sua entrega a Deus, em colaboração activa com os Sacerdotes. Uma vida alimentada pela oração, especialmente pela Eucaristia e que hoje se prolonga na Congregação que fundou. Em Amareleja as Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima são este rosto feliz de quem entregou a vida para revelar o amor de Deus nesta terra.
Jesus é o verdadeiro rosto de Deus misericordioso, de perdão, de amor, de entrega até dar a vida. Para mostrar esta misericórdia de Deus pegou na passagem da mulher adúltera, sublinhando que, depois de escrever no chão Jesus levanta-se e vê que todos se foram embora, só está a mulher: fica o pecado cara a cara com a misericórdia e o perdão, e produz a graça: “Nem eu te condeno. Vai em paz e não voltes a pecar”. É este o rosto de Deus.
Fez um grande apelo a que todos, Família Andaluz, têm o compromisso em ser ente rosto amoroso de Deus para com os irmãos.
No final do encontro, como é habitual, houve o chá e o bolinho que sempre proporciona um momento de convívio fraterno.

Amareleja, 11 de Janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Como me relaciono com o espírito de qualidade da Família Andaluz?



Em primeiro lugar sendo eu mesmo e vivendo como cristão no trabalho honesto, no relacionamento com os outros, viver o que me diz o Evangelho, e pô-lo ao serviço dos outros. Tento ser útil, muitas vezes sem me pedirem ofereço-me para o que for necessário. Se a Serva de Deus, Luiza Andaluz, fez do seu baptismo serviço à Igreja, então eu, como Família, faço de tudo dentro das minhas possibilidades para seguir o seu exemplo e pôr-me a caminho da entrega do serviço.
No itinerário a Madre Luiza, diz que o padre Cruz sempre que a encontrava dizia: “Lá vem a abelha-mestra” ou “Viva a abelha-mestra”.
No Natal, quero ter a boa vontade (boa nova), a mesma que os anjos anunciaram em Belém.

Augusto, FAG