quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em que medida a vida de Luiza Andaluz inspira o meu dia-a-dia? - Partilha de Sesimbra


O grupo da Família Andaluz no Castelo de Sesimbra tem-se reunido mensalmente desde finais de 2010. Demos início ao Itinerário da Família Andaluz em Novembro de 2011.
Presentemente, como grupo, temos procurado acompanhar um pouco mais as famílias enlutadas na paróquia. Na segunda sexta-feira de cada mês animamos um tempo de Adoração e a Eucaristia, que é celebrada por todos os defuntos do mês anterior.
Para nós, a integração neste grupo tem sido bastante importante, porque nos dá força de viver no dia-a-dia, no estar com Deus. Tem-nos dado mais conhecimento, mais aprendizagem, mais vida plena.
Luiza Andaluz inspira-nos a fazer o bem, partilhando com aqueles que não têm; a rezar por aqueles que não acreditam; a compreender os problemas dos outros e a tentar resolver algumas dificuldades, com humildade; a estarmos atentas aos outros, às suas necessidades, a darmo-nos mais com o próximo; a ajudar o outro sem ser “por cima”. É mais difícil fazer chegar a Palavra de Deus aos outros, porque há muitas pessoas que não levam esta questão a sério, por isso, temos de estar numa atitude de procura do como evangelizar.
Esperamos que este grupo continue a crescer; que tenhamos mais participação nas atividades que nos forem destinadas e que nos propusemos fazer; que cheguemos aos outros com mais energia, com entusiasmo, vontade e carinho, com um sorriso para todos; com muita fé, unidos e lutadores como Luiza Andaluz.
 
Grupo FA do Castelo de Sesimbra

II Encontro da Família Andaluz, em Santarém 11 de Fevereiro de 2012 - Partilha do Grupo de Amareleja


Somos da Paróquia de Amareleja. Viemos dezasseis adultos e três crianças muito bem acompanhados pelas Irmãs Luísa e Zulmira.
Estamos com muita vontade a iniciar a caminhada para aprender a pertencer à Família Andaluz.
Com este encontro queremos aprender e aumentar os nossos conhecimentos sobre a vida e Obra de Luiza Andaluz e abrir os nossos corações para, como ela, conseguir”trilhar com coragem e confiança os caminhos que o Senhor nos reserva”.
Contamos com um dia de convívio, com amor, paz e alegria que nos faça sentir que pertencemos à Família Andaluz.

Ana do Céu

Luíza Andaluz, uma vida plenamente realizada

Luíza Andaluz percorreu o caminho da santidade, imergindo-se na história atribulada do seu tempo e tomando Deus como fim de todos os seus actos, na normalidade do seu viver quotidiano, reflectindo no mundo a beleza e a bondade de Deus. Ela passou simples pelo mundo, fazendo o bem.
Desde a sua infância e juventude até à idade adulta, e desta até ao ocaso da vida, Luíza soube concretizar a santidade, descobrindo e acolhendo com alegre paixão a própria vocação cristã, segundo o seu estado de vida e os deveres dele decorrentes. Até aos 46 anos como leiga, depois como Fundadora e Superiora Geral da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima, até aos 75 anos, e daqui até aos 96 na alegria da intimidade, cada vez mais forte, com o Senhor, sinal de uma vida plenamenmte realizada no dom de si a Deus e aos irmãos.

Luíza permanece no tempo, como um impulso que faz desejar e realizar o bem, como uma mensagem que conduz ao contacto com o Sublime, que eleva o espírito, que transmite força vital, coragem, confiança e entusiamo, acendendo naqueles que a conhecem uma centelha d'Aquele divino, pelo qual ela se deixou consumir.

Cf. Irmã Inês Vasconcelos, sNSF, Luíza Andaluz: uma provocação à santidade, Painel: (Entre)ver Luíza Andaluz, in Actas, I Semana de Espiritualidade "Chamados à Santidade no Mundo de Hoje" 10-14/10/2008, pp.17-18 


irmã Teresa Frias sNSF

domingo, 12 de fevereiro de 2012

12 de fevereiro, aniversário de Luíza Andaluz!



12 de fevereiro de 1877
nasce Luíza Andaluz, em Santarém



"Se a Vontade divina for guia e farol
da nossa vida,
não haverá perigo de errarmos caminho!"
Luíza Andaluz

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

SER CONSAGRADO

Todos os cristãos são CONSAGRADOS ao Senhor, pelo batismo.
No seu batismo, o/a cristão/ã passa a ser colaborador/a de Cristo, na Sua missão de sacerdote, profeta e rei.
Esta participação na missão de Cristo, configura a identidade do cristão, e chama-se “sacerdócio comum dos fiéis”: ser rei, como Jesus, amando e servindo; ser profeta, como Jesus, anunciando a verdade, a justiça, a paz e o bem; ser sacerdote, como Jesus, sendo pontífice, isto é, “fazendo a ponte”, unindo as pessoas entre si, e com Deus, na oração, no louvor e na construção da comunhão.

Que grande e que radical é o dom da fé!

Assim há dois sacerdócios: o sacerdócio de Cristo e o sacerdócio comum.
O sacerdócio comum concretiza-se em diferentes vocações fundamentais ou modalidades de vida – laical (leigos), ministerial (padres, diáconos, bispos), de consagração (freiras e frades) – que se complementam entre si.

De facto, todos somos feitos para a doação e o serviço, e realizamos a nossa vocação, na medida em que nos damos, no serviço…

Mas hoje, 02 de fevereiro de 2012, Dia do Consagrado, referimo-nos a todos os que, respondendo ao apelo do Senhor, Lhe ofereceram o seu ser todo inteiro, dum modo indiviso e radical, pelos votos de castidade, pobreza e obediência.

Ofereceram ao Senhor o seu coração, o seu afeto, a sua própria sexualidade e se consagraram em castidade, para melhor amar. Para que Cristo se tornasse, para eles, a sua única riqueza, preferem viver na simplicidade e na pobreza e para que, em cada decisão da sua vida, melhor acertem com a vontade de Deus, fizeram voto de obediência, entregando a Cristo toda a sua vontade e liberdade.

“Toda a Igreja é missionária e se alegra por levar o Evangelho ao mundo”. Mas, “a Igreja de hoje tem uma necessidade imperiosa dos consagrados para evangelizar o mundo. No despojamento da sua entrega a Deus e à Igreja, eles constituem um sinal verdadeiro do amor de Deus pelo seu povo e da felicidade que se alcança quando se põe n’Ele a confiança. A sua palavra suportada por um estilo de vida aberto aos outros, por uma fé incarnada e por uma esperança alicerçada em Deus, tem força persuasiva. O seu amor partilhado em gestos quotidianos de caridade, leva a marca inconfundível e inegável do Filho de Deus que morreu por aqueles que ama.” D. Virgílio do Nascimento Antunes, Mensagem do Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios para a Semana do Consagrado 02/01/2012

A vida consagrada é uma clara interpelação para que cada cristão descubra a vocação que traz em si, na progressiva consciência do dom que recebeu. Cf. José Eduardo Borges de Pinho 14/01/2012, Casa Madre Andaluz, Santarém, A eclesiologia de comunhão, 50 anos depois o Concílio - relevância actual do sacerdócio comum dos fiéis