segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Será que é mesmo verdade!?...


É a pergunta que brota do nosso coração em relação ao nascimento de um grupo da Família Andaluz em Amareleja. Mas, na verdade, a realidade dá a resposta: é possível que sim!..
Desde 20 de Agosto que tem vindo a reunir-se um grupo entre 12/15 pessoas que revelam interesse em conhecer Luiza Andaluz e a sua Obra.
No dia 18 de Janeiro veio estar com o grupo a Irmã Maria dos Anjos Lourenço Vieira que falou da importância da participação dos leigos no carisma das Congregações religiosas e da riqueza que daí provém tanto para uns como para os outros.
Deu algumas noções do que é um Carisma e de que este não é monopólio dos religiosos/as mas que está aberto a quem se sente chamado a comungar dele. Falou ainda da Família Andaluz, da caminhada já percorrida, dos grupos existentes tanto em Portugal como no estrangeiro e das acções a realizar ao longo deste ano de 2012.
Devido ao muito frio e a alguns imprevistos, houve pessoas que não vieram mas que estão muito interessadas em continuar a fazer parte do grupo. O grupo é constituído por adultos, uma jovem e dois adolescentes. Estão entusiasmadas em ir a Santarém, no dia 11 de Fevereiro, ao encontro da Família Andaluz que se vai realizar na Casa Mãe. Neste momento estão inscritas vinte e duas pessoas incluindo duas Irmãs.


O encontro terminou com a oração da Família Andaluz, mas havia uma surpresa… um chazinho para aquecer e umas queijadinhas para adoçar a boca, proporcionando um momento de convívio muito interessante e fraterno.
Este é o germinar do grupo da Família Andaluz na Amareleja
Havemos de vos dizer mais tarde do seu crescimento e vida!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

1º Encontro FA Bruxelas e Luxemburgo



O tema do dia foi: Em família crescemos na Luz
Estivemos em nossa casa trinta e cinco pessoas. Quatro Irmãs, um Sacerdote, de Luxemburgo sete pessoas mais cinco casais e de Bruxelas doze pessoas mais um casal.
Foi uma experiência muito rica.
As pessoas estavam muitos felizes por este dia passado em conjunto e à volta dum tema tão querido.
Foi efetivamente um encontro onde pudemos de modo muito concreto saborear o que significa e o sentido de estarmos unidos pelo mesmo espírito.

A Família Andaluz de Bruxelas e Luxemburgo


Creio em Deus? Porquê?


Toda a gente crê e todos somos incrédulos, o famoso “creio naquilo que vejo” penso que é falso porque todos cremos que existe algo, ou alguém muito além do que conhecemos. Não há como evitar isso. Vivemos todos os dias com estas duas palavras Crer e não Crer, acreditamos nos médicos, nas esposas, no que dizem os membros da Igreja, nos catequistas que ajudam os nossos filhos a entenderem os evangelhos, enfim acreditamos em algo. Por isso todas as pessoas são crentes.

Alguns cientistas dizem que esbarram muitas vezes com Deus, e que por muitas experiências que façam não conseguem provar que Ele não existe. Em Dezembro de 68 foi o homem a lua, todo o mundo estava à escuta e ouvem os astronautas a ler a primeira página da Bíblia. Já em Terra, um deles diz “Dai-nos, ó Deus, a possibilidade de ver o vosso amor no mundo, tão cheio de pecadores. O que a Bíblia nos diz é a verdade para a nossa salvação”.

Os ateus dizem que Deus não existe, jamais o encontrarão. É que Deus chama-nos com muita descrição, Ele está presente em tudo que nos rodeia: no Credo nós dizemos “CREIO EM DEUS PAI”, aí temos a prova do Seu amor de Pai, e que realmente somos seus filhos. No evangelho, Ele revela-se Pai de todo homem, seja qual for a sua raça e o seu pecado. Um Pai que nos conhece pelo nome, sejamos cristãos ou de outra religião, porque adoramos um só Deus. Ninguém viu Deus, mas com o nosso espírito sentimos o seu amor, a sua grandeza. Ele dá-nos tantas razões para acreditarmos Nele, porque Deus está no nosso próximo. Deus é tão sensível ao nosso coração e nós nem damos conta do seu amor.

Jesus diz a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e vê a minha mão. Estende a tua mão e põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas acredita!” Respondeu-lhe Tomé: “Meu Senhor e meu Deus” e Jesus diz-lhe: “Porque viste, acreditaste. Felizes os que não viram e acreditaram”.

Deus ama-nos tanto, é tão generoso para connosco! Quando é que nos resolvemos, também, a ser generosos para com Ele?Luiza Andaluz

Augusto Ferreira, Guarda

domingo, 1 de janeiro de 2012

Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial da Paz - 1º de janeiro de 2012

(...) Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor "mais do que a sentinela pela aurora" (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações.

Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas. Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia.
Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista.

(...) Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

(...) o reto uso da liberdade é um ponto central na promoção da justiça e da paz, que exigem a cada um o respeito por si próprio e pelo outro, mesmo possuindo um modo de ser e viver distante do meu. Desta atitude derivam os elementos sem os quais paz e justiça permanecem palavras desprovidas de conteúdo: a confiança recíproca, a capacidade de encetar um diálogo construtivo, a possibilidade do perdão, que muitas vezes se quereria obter mas sente-se dificuldade em conceder, a caridade mútua, a compaixão para com os mais frágeis, e também a prontidão ao sacrifício.

(...) a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão. A caridade manifesta sempre, mesmo nas relações humanas, o amor de Deus; dá valor teologal e salvífico a todo o empenho de justiça no mundo ».

"Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados" (Mt 5, 6). Serão saciados, porque têm fome e sede de relações justas com Deus, consigo mesmo, com os seus irmãos e irmãs, com a criação inteira.

(...) A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser ativos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos.

« Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus » – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5, 9). A paz para todos nasce da justiça de cada um, e ninguém pode subtrair-se a este compromisso essencial de promover a justiça segundo as respectivas competências e responsabilidades. De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contracorrente.

Perante o árduo desafio de percorrer os caminhos da justiça e da paz, podemos ser tentados a interrogar-nos como o salmista: « Levanto os olhos para os montes, de onde me virá o auxílio? » (Sal 121, 1). A todos, particularmente aos jovens, quero bradar: «Não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno. E que mais nos poderia salvar senão o amor?».

O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13, 1-13).
(...) Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras!
Vaticano, 8 de dezembro de 2011

(sublinhados nossos)