quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como ela


Como ela!
Aquela criança que nasceu,
E cresceu
Entre sorrisos de amor e carinho,
Embalada em berço de rendas
Com lençóis de linho,
E que tinha à sua frente,
Um futuro que lhe sorria
E prometia
A felicidade,
Numa cómoda vida, vivida
Em alta sociedade.

Como ela!
Que ainda menina,
Ao possuir seu uso da razão
Já conseguia orientar o seu coração,
Para a verdadeira nobreza,
Que para ela foi:
Servir... e amar a pobreza.

Como ela!
Que foi aquela jovem
Bela, rica e nobre,
Que renunciou ao prazer de formar um lar,
Para, em alegria e caridade,
Se dar Como mãe de cada criança pobre

Como ela
Aquela mulher forte
Que soube, com dignidade,
Enfrentar
O desprezo e a maldade
Daqueles que a deviam respeitar;
E, que, em si mesma, soube combater
O comodismo da sua condição social,
Para, em fidelidade viver,
Vencendo, assim, o espírito do mal,
Numa vida de verdade
E caridade!

Como ela!
Aquela encantadora velhinha
Que, sem conta se dar,
A todas nos sabia apontar
O segredo de saber envelhecer, a sorrir;
O qual estava: na sua vida de oração,
Verdade e luta,
Para a virtude poder conseguir

Sim!
Como ela
Nós queremos também caminhar,
No caminho da oração
Que se tornou em doação,
Para podermos alcançar,
Viver em fidelidade
E na verdade
Que é Jesus;
Pois, foi esta a vida que viveu
A nossa Madre Fundadora,
Luiza Andaluz.

Ir. Ilídia Pereira s/d

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dia 2 de Fevereiro - Dia da vida consagrada


"A vida consagrada revela-nos que só uma esperança activa se faz compromisso e vigilância. Sabemos em Quem acreditamos.
a alegria, o enconto, a beleza, a capacidade de entrega, o testemunho de felicidade, a audácia da missão, a valentia da generosidade e a heroicidade de vidas dadas no silêncio da contemplação ou na vanguarda da missão, desenham o rosto da consagração do nosso tempo.
Os consagrados(as) não vivem alheios à realidade nem são insencíveis aos problemas, nem tão pouco se sentem intocáveis diante da fragelidade humana ou imunes perante o pecado. Sabem-se, isso sim, chamados por Cristo e enviados pelo Espirito para a missão. E isso lhes basta. Pedem diáriamente a Deus que nada turve a limpidez da entrega nem ensombre a alegria da fidelidade e reconhecem que transportam em si um terouro em vaso frágil.
São muitos, hoje, os pobres, os puros de coração, os oprimidos, os misericordiosos, os perseguidos por amor da justiça e os construtores da paz que nos lembram caminhos de bem-aventuranças e nos oferecem modelos evangélicos de consagração. Deles é o Reino de Deus e para eles devem trabalhar os consagrados(as)com renovada e feliz alegria.
São muitos, também hoje, os lugares onde a profecia evangélica, a capacidade de olhar a humanidade com o olhar de Deus e a urgência de construir a caridade na verdade a partir das diferenças e das desigualdades, clamam pela presença e pela acção dos consagrados(as).
Surgem continuamente novos desafios e diferentes espaços a urgir o anúncio do Reino e o convite à conversão e à esperança. Os consagrados(as) são chamados para esta linha da frente na resposta às novas pobrezas, no acompanhamento solicito junto de quem procura Deus, no serviço exigente da educação, no diálogo lúcido com o mundo da cultura e na atenção fraterna dada aos que vivem afastados da fé ou apenas guiados pela razão e pela ciência."
(Da mensagem de D. António Francisco dos Santos para o dia do consagado)